Um conjunto de ações que visam a melhoria da qualidade de vida das populações através de investimentos públicos que possam resolver graves problemas criados na infraestrutura das cidades, assim pode ser definido Saneamento ambiental.
Com base nos termos da Política Nacional de Saneamento Ambiental do Brasil, é necessário buscar níveis crescentes de salubridade ambiental. Para tanto, é imprescindível zelar, tanto em localidades urbanas quanto rurais, pela qualidade do abastecimento de água potável, pela adequação da coleta e da disposição sanitária de resíduos (sólidos, líquidos e gasosos) e pelo controle de impactos e doenças transmissíveis.
Segundo dados do Ministério da Saúde, para cada R$1,00 investido no setor de saneamento, economiza-se R$4,00 com hospitais e doenças.
Desse modo, a precariedade da saúde acarretada pela incidência de doenças veiculadas pelo meio ambiente – a exemplo da diarreia, cólera, amebíase, malária, febre amarela, febre tifoide e hepatite A – pode e deve ser combatida com o planejamento e a execução de ações, obras e serviços de saneamento na cidade, assegurando a proteção da saúde da população e a salubridade do meio ambiente, conforme rege a lei 1.460/01 de Política Municipal de Saneamento Ambiental.
Daí vem a pertinência do abastecimento de água tratada, o acesso a redes coletoras, a tratamento de esgotos, à coleta, à destinação de resíduos sólidos e a drenagens de águas pluviais.
Pensando nisso, e em paralelo a obras de saneamento do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC 1 e PAC 2) e Saneamento para Todos, todas em fase avançada de execução, a Prefeitura Municipal de Alagoinhas (PMA), por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente (SEDEA) e do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (COMDEMA), realizará, de 23 a 25 de maio, o 2º Fórum de Meio Ambiente e Sustentabilidade.
O evento, que ocorrerá no Centro de Cultura de Alagoinhas, terá como temas Saneamento Ambiental, Bacias Hidrográficas das APAS de Alagoinhas, Energias Renováveis (eólica, solar e elétrica), Resíduos Sólidos na Construção Civil, Coleta Seletiva, Geoprocessamento e visitas técnicas.
De acordo com Lais Secundino de Souza, coordenadora de Meio Ambiente da SEDEA, a ideia é que, ao final do fórum, além da disseminação de conhecimento entre os participantes, tenha-se, também, uma série de encaminhamentos de ações práticas com relação aos temas discutidos na ocasião.
Para participar do fórum, basta levar 1 kg de ração para cães ou gatos à sede da SEDEA, rua Soror Joana Angélica, s/n, até o dia 22 de maio, ou, no dia 23 de maio, à noite, no Centro de Cultura.
Fonte: SAAE Alagoinhas