O Modelo de Excelência em Gestão Ambiental (MEGSA), desenvolvido pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), tem se consolidado como uma ferramenta estratégica para avaliar e promover a sustentabilidade na gestão dos serviços de saneamento. Esse foi o tema do minicurso, do segundo dia do curso do 53º Congresso Nacional de Saneamento.
Para Alessandro Tetzner, da Sanasa Campinas e coordenador adjunto do Comitê Nacional da Qualidade da ABES (CNQA), o modelo vai além de orientações técnicas. “O MEGSA é provocador. Ele propõe desafios, apresenta caminhos, mas, sobretudo, nos testa – nos coloca diante da responsabilidade de fazer mais e melhor”, afirma.
Outro tema abordado durante o minicurso foi o Prêmio Nacional da Qualidade em Saneamento- PNQS- uma das principais premiações do setor, reconhecida internacionalmente pela International Water Association (IWA) como referência em gestão e sustentabilidade. A iniciativa promove o debate e a troca de experiências entre profissionais, contribuindo de forma significativa para o aprimoramento dos serviços de saneamento no Brasil.
O MEGSA é adotado como um dos critérios de avaliação do PNQS, especialmente na categoria que analisa a gestão ESG das organizações. Trata-se de um modelo de excelência que promove uma abordagem baseada em planejamento estratégico, inovação tecnológica, transparência e capacitação contínua das equipes. Ao comentar os critérios e os diferentes níveis de reconhecimento da premiação, Alessandro destacou que o PNQS vai além de um troféu: representa a oportunidade de demonstrar que investir na qualificação dos profissionais é um caminho efetivo para alcançar resultados sustentáveis e duradouros.