“Reciclar o lixo para o planeta não morrer”. Essa foi a lição que Paulo César Ribeiro, de sete anos, vai levar para a casa. Na manhã desta quarta-feira (6), ele foi um dos cerca de 50 alunos do 2º e 3º ano da Escola Municipal Olhos D’água (zona rural), que fizeram uma visita técnica na Salto Soluções Ambientais, empresa responsável pelo tratamento do lixo industrial, e também conheceram a Limpebrás, responsável pelo aterro sanitário, instituição que faz a coleta de lixo em Uberlândia.
E durante todo o dia a equipe do Programa Escola Água Cidadã (Peac) do Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae) levou atividades para a Escola Municipal Dom Bosco.
Nos períodos da manhã e tarde mais de 300 alunos da Escola Dom Bosco participaram de jogos pedagógicos, quiz e roleta, todos com a temática de conscientização ambiental. Na parte da tarde a equipe do Peac apresentou teatro de fantoches e exibiu o filme “Peixonauta e o caso das garrafas pet”.
Aterro sanitário
Cerca de 50 alunos do 2º e 3º ano da Escola Municipal Olhos D’água (zona rural), conheceram o aterro sanitário para onde é feito o descarte de resíduos sólidos de Uberlândia. Pela janela do ônibus, os pequenos de sete e oito anos conheceram o espaço e entenderam o processo de tratamento do lixo por meio de uma palestra. “Aprendi o jeito certo de jogar o lixo fora. A gente tem que separar tudo e colocar as coisas na cor certa. Por exemplo, tudo que é feito de papel tem que jogar na lixeira azul”, contou Diego Ferreira, aluno do 3º ano.
Multiplicando conhecimento
Para a engenheira ambiental, Alana Frazão, a educação ambiental com as crianças é fundamental para a construção de um mundo melhor. “Recebemos a visita desde alunos da pré-escola até estudantes de doutorado. As crianças são a base do nosso trabalho, porque quando explicamos o que é sustentabilidade, o que é a reciclagem, eles levam os ensinamentos para a casa e isso forma uma corrente”, explicou.
Professora regente do 3º ano, Júnia Paula também destacou a oportunidade. “Como a maioria dos nossos alunos vivem na zona rural, eles têm uma visão diferente. Então, é muito relevante eles saberem que o lixo da casa dele na fazenda também vem pra cá e como é feito o tratamento desse resíduo”, disse.
Fonte: Dmae Uberlândia