Para debater a melhor forma de manejo e destinação final dos rejeitos de resíduos sólidos, a 45ª Assembleia Nacional da Assemae realizou na tarde desta segunda-feira, 25 de maio, o Seminário de Resíduos Sólidos 1 "Consórcios Públicos e Tecnologias para Resolução do Passivo Ambiental de Resíduos Sólidos".
O debate aconteceu no auditório 2 do Palace Casino, sob a coordenação do diretor do Samae de Jussara (PR) e diretor de comunicação social da Assemae, Valter Luiz Bossa. Como palestrantes, participaram o gerente de projeto do Departamento de Ambiente Urbano (DAU/SRHU/Ministério do Meio Ambiente), Eduardo Rocha, o assessor jurídico de Consórcio Intermunicipal de Saneamento Ambiental do Paraná (CISPAR), Marlon do Nascimento Barbosa, o supervisor técnico da Codeca (Caxias do Sul/RS), Rafael Rivoire Godoi, o coordenador de programas de saneamento em saúde (COSAS/Funasa), e o superintendente do Consórcio Intermunicipal de Manejo de Resíduos Sólidos da região metropolitana de Campinas (CONSIMARES/SP), Valdemir Ravagnani.
Durante as apresentações, foi ressaltada a importância dos consórcios públicos para a melhoria dos serviços municipais, além das tecnologias existentes que são utilizadas no descarte de resíduos, que melhor atendam a cada região, segundo a particularidade e necessidade do município.
“Os consórcios públicos podem ajudar a melhorar a questão de política dos municípios que tem menos recursos”, disse Eduardo Rocha. Ele também comentou a importância das estratégias para a recuperação de passivos ambientais, e a necessidade de fomentar as tecnologias para a redução de resíduos sólidos.
De acordo com o assessor jurídico do CISPAR, Marlon do Nascimento, o maior desafio na área de resíduos é a falta conhecimento em pequenos municípios, sobre como um consórcio público pode ajudar na universalização dos serviços. “Incentivar a educação ambiental também é uma ferramenta para mudar a visão das pessoas e contribuir com a preservação”, completou.
Rafael Godoi apresentou as tecnologias de tratamento e disposição final dos resíduos sólidos urbanos utilizados no Brasil e em vários países, que serviram como base na elaboração do projeto que será realizada em Caxias do Sul. “Tentar extrair dos resíduos produzidos o máximo de aproveitamento e buscar novas tecnologias que viabilizam isso é essencial”, comentou. “Tecnologia é estudo. É procurar saber onde os outros países erraram e aprender com isso, para que não venhamos a errar aqui no Brasil”, comentou Valdemir Ravagnani.
Para o representante da Funasa, Alberto Venturieri, é preciso que o plano de resíduos seja feitos de forma regionalizadas. “Um consórcio pode auxiliar os municípios. E com um planejameno, a Funasa se depõem a contribuir com as regiões que tem problemas e dificuldades nesse setor”, ressaltou.
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