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27 de Janeiro, 2016

DAE Jundiaí realiza ações para reduzir perdas

DAE já realizou a troca de 67 km de tubulação de água. 

Para reduzir as perdas de água, a DAE Jundiaí (SP) vem substituindo as tubulações antigas. De 2013 até agosto do ano passado, a empresa trocou 67 km de rede e até o final deste ano pretende concluir a instalação de mais 10 km. O intuito é diminuir o percentual de água desperdiçada devido a rachaduras e imperfeições nos tubos o que, segundo o Instituto Trata Brasil, consome cerca de 30% do total enviado para os reservatórios de residências e empresas.

O índice do Trata Brasil foi divulgado no final de 2014. Nessa porcentagem estão inclusos, além de problemas de encanamento, toda a água que não retorna à DAE, como a usada pelo Corpo de Bombeiros e outras instituições. Para o Instituto Trata Brasil, a redução da perda foi um dos fatores mais analisados e a conclusão é de que os avanços nesse aspecto ainda estão tímidos, ao analisar o que se obteve entre 2008 e 2012.

Em nota, a DAE explica que as novas redes de água são feitas com material de melhor qualidade, “o que garante menos manutenções e, consequentemente, menos perdas”. Ainda conforme as informações da empresa, as posições das redes também foram alteradas para diminuir o impacto das manutenções no trânsito das vias e no cotidiano da população. “As antigas, que ficavam no meio da rua, foram colocadas no passeio (calçada), o que facilita futuras manutenções”, afirmaram na nota enviada.

Um exemplo foi a troca da rede de água da Região Central da cidade, há cerca de oito meses, cujos tubos tinham mais de 40 anos. Para substituí-los, a DAE teve de interditar uma via por vez até a conclusão do trabalho. Agora, no entanto, toda a tubulação está acessível pela calçada, o que facilita a manutenção. Outro trabalho que vem sendo feito é a setorização, ela integra interligações de redes existentes, construções de novas, mapeamentos de pressão, pesquisas de vazamento, mapeamento do sistema para o bombeamento adequado às regiões da cidade, entre outras intervenções.

Segundo o diretor-presidente da DAE, Jamil Yatim, cada região possui um sistema de medição de vazão e se necessário um sistema de controle de pressão. As variáveis de pressão e vazão são monitoradas constantemente, de acordo com normas vigentes, o que possibilita nortear investimentos e buscar reduções, melhorando assim o abastecimento e diminuindo o desperdício.

Limpeza - A DAE também mudou a forma como é feita a limpeza dos 47 reservatórios, o que economizou 6 milhões de litros em dez meses (entre outubro de 2014 e julho de 2015). Antes da mudança, eram feitas manobras dos reservatórios até o limite mínimo de segurança e a água que sobrava no fundo era descartada. Para mudar isso, a autarquia adquiriu bombas submersíveis que reaproveitam essa água que ficava no fundo e a transferem para uma câmara específica.

Fonte: Jornal de Jundiaí

Última modificação em Quarta, 27 Janeiro 2016 17:12
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