No dia 12 de janeiro, o presidente da Assemae, Aparecido Hojaij, participou de reunião em Belo Horizonte para avaliar os impactos do rompimento das barragens de mineração no município de Mariana (MG). A iniciativa foi proposta pelo governo de Minas Gerais, como parte das atividades da força-tarefa que acompanha os desdobramentos deste desastre ambiental.
Na ocasião, Hojaij integrou o grupo de trabalho “Danos Materiais”, que debateu os prejuízos sobre a economia regional e a infraestrutura dos municípios afetados. Os participantes também analisaram o relatório preliminar do governo mineiro, produzido pela equipe da força-tarefa relacionada ao tema.
Segundo o presidente da Assemae, o grupo de trabalho é extremamente importante para garantir a dignidade das pessoas que sofrem os efeitos do desastre. “As políticas públicas precisam assegurar a integridade das estruturas nas barragens de mineração, evitando que mais vidas sejam perdidas em função de novos desastres. Por isso, a Assemae não medirá esforços a favor da qualidade de vida da população e proteção ao meio ambiente”, completa.
O relatório final da força-tarefa será apresentado ao governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, nos próximos dias. "A proposta é centralizar as demandas e evitar a fragmentação de ações que poderiam enfraquecer o efeito das medidas", afirma o secretário Tadeu Martins Leite, responsável pela pasta de Desenvolvimento Regional.
Criada pelo Decreto nº 46.892/2015, a força-tarefa tem a missão de levantar dados, emitir relatórios, apresentar conclusões e propor medidas corretivas para os danos humanos, ambientais e materiais decorrentes da tragédia em Mariana. A iniciativa é coordenada pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional de Política Urbana e Gestão Metropolitana (Sedru), com a participação de outros órgãos de Minas Gerais e dos municípios atingidos.
Com informações da Agência Minas