Representantes do Conselho Diretor Nacional da Assemae se reuniram na terça-feira, 01/03, em Campinas (SP), com o presidente da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), Pedro Blois, e o coordenador da Frente Nacional pelo Saneamento Ambiental e assessor da FNU, Edson Aparecido da Silva. Na ocasião, o grupo debateu a necessidade de fortalecer a agenda do saneamento básico em âmbito municipal, a partir da união de esforços entre entidades do setor.
Além do presidente da Assemae, Aparecido Hojaij, a reunião teve a presença das seguintes lideranças da entidade: Elisandro de Oliveira (2º vice-presidente), Darci Schitz (1º diretor financeiro), Juliano Vallejo (diretor de Desenvolvimento Associativo), Silvio José Marques (diretor de Assuntos Internacionais e ex-presidente), Arnaldo Luiz Dutra (ex-presidente), e Francisco Lopes (secretário executivo).
Durante o encontro, os participantes discutiram o processo de transição da coordenação da Frente Nacional pelo Saneamento Ambiental (FNSA), que hoje é exercida pela FNU. Segundo a comitiva, a articulação das entidades que compõem a Frente deve ser fortalecida, em defesa do saneamento básico com gestão e operação pública.
Na agenda de transição, que deve ser concluída até a segunda quinzena de maio, as entidades da Frente serão contatadas e convidadas a reforçar sua participação no grupo, retomando o debate sobre a criação do Observatório Nacional do Saneamento Básico. A ideia é atualizar a pauta e melhorar os instrumentos de comunicação entre as entidades.
De acordo com Aparecido Hojaij, a atuação da Frente endossa a luta da Assemae pela gestão pública de qualidade nos serviços de saneamento básico. “Fazemos parte dessa bandeira porque acreditamos no poder da união como uma das alternativas para a universalização e desenvolvimento do setor”.
O presidente da FNU, Pedro Blois, disse que se dedicará pessoalmente para apoiar a atuação da Frente, mobilizando os sindicatos e Federações Regionais dos Urbanitários.
Sobre a FNSA
A Frente Nacional pelo Saneamento Ambiental foi constituída em 1997, com a participação de várias entidades de representação da sociedade civil. Tem como princípio a defesa da universalização e do acesso aos serviços de saneamento, compreendido pelo abastecimento de água em quantidade e qualidade adequadas, coleta e tratamento de esgotos, manejo dos resíduos sólidos e das águas pluviais. Defende, ainda, que os serviços de saneamento devem ser públicos e prestados com qualidade e controle social.
Com informações da FNU