Para debater a agenda do saneamento rural e propor políticas públicas às comunidades brasileiras, o secretário executivo da Assemae, Francisco Lopes, e a superintendente do Consórcio Intermunicipal de Saneamento Básico da Zona da Mata de Minas Gerais (Cisab/Zona da Mata), Tânia Duarte, participaram nos dias 13 e 14 de dezembro da primeira oficina do Programa Nacional de Saneamento Rural (PNRS). O evento ocorreu em Belo Horizonte (MG), sob a iniciativa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
A capacitação reuniu representantes de diversas comunidades rurais da região, professores universitários, técnicos e gestores públicos, com o objetivo de discutir metas e diretrizes do programa para o horizonte de 20 anos. Os debates foram traçados a partir de três eixos estratégicos de atuação, envolvendo tecnologias sociais, gestão e manutenção, além de participação popular.
“Milhares de brasileiros vivem em comunidades rurais, muitas delas sem acesso à água potável e a condições adequadas de esgotamento sanitário. Por isso, a importância de buscar soluções para o saneamento rural no país, fomentando a construção de políticas públicas que resultem na melhoria de vida da população. A Assemae está presente em mais esta luta”, afirma Francisco Lopes.
A oficina em Belo Horizonte foi conduzida pelas coordenadoras do PNRS, Sonaly Cristina Borges de Lima (professora do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFMG), e Juliana de Senzi Zancul (coordenadora de Saneamento e de Edificações em Áreas Especiais da Funasa). O evento também teve a participação do diretor do Departamento de Engenharia de Saúde Pública (Densp) da Funasa, Leonardo Tavares. Ele destacou a expertise da Fundação em ações de saneamento rural, reafirmando o compromisso com as pequenas comunidades na perspectiva de levar dignidade para todos, mediante a eficiência dos sistemas de saneamento.
O Programa Nacional de Saneamento Rural está sendo construído pela Funasa em parceria com a UFMG, baseando-se na promoção da saúde, desenvolvimento sustentável e erradicação da extrema pobreza. A previsão é finalizar o documento até 2017, considerando a participação de diversos atores e segmentos sociais envolvidos nas questões do saneamento, a exemplo da Assemae.
Imagem: PNSR