Somente com gastos com pessoal em relação à receita corrente, os índices foram de 34,60%, contra 41,16% em 2016, superando a meta prevista para o período. Tivemos um aumento na receita e diminuição de custos com pessoal, lembrando que esses números não são resultado de demissões, mas sim, de uma reestruturação na gestão de recursos e da distribuição dos serviços, pontua o diretor técnico operacional do SAAE, Vitor Giacobbo. Os dados fazem parte dos Indicadores de Desempenho relativos ao exercício de 2017.Já no atendimento urbano de esgoto, outro setor que tem recebido atenção especial do SAAE, a quantidade de esgoto em relação ao atendimento da população foi de 27,5% contra 23,61% apresentados em 2016.
Perda de Água Outro dado importante presente nos indicadores trata do Índice de Perdas por Ligação (IPL). Em qualquer procedimento de abastecimento de água por parte das redes de distribuição, ocorrem perdas de água, e no SAAE não é diferente. Vazamentos, problemas de medição ou nos hidrômetros trazem impactos negativos tanto à receita, como ao próprio meio ambiente com o desperdício da água, explica o diretor executivo do SAAE, Dieter Seyboth.O grande desafio, segundo ele, é minimizar essa perda, trabalho constante e gradativo que já mostrou resultados positivos em 2017.
As perdas no ano foram de 181.47 litros/ligação.dia (l/lig.dia), contra 226,02 .lig.dia, em 2016. Nossos números ficam abaixo da média nacional de perdas e estamos trabalhando constantemente para diminuição destes números no nosso município, complementa Seyboth. Transparência As compras sem licitação feitas pela autarquia, ficaram em 4,43%, justamente abaixo da meta prevista para o ano, que era de até 5%. Pensando em atender as exigências legais e ao Tribunal de Contas, trabalhamos para que esses números fossem reduzidos, explica Seyboth.O ano de 2017 foi de ajustes e de muito trabalho, dentro do que a legislação e as normas vigentes nos permitiram.
De qualquer modo, nossa avaliação é a de que foi um ano muito positivo, pensando, por exemplo, no atendimento à população, que obviamente contou com algumas reclamações, no entanto, entendemos que eram pedidos muito antigos, que se arrastavam a anos sem solução e que gradativamente pudemos resolver. O Projeto Global, por exemplo, era uma necessidade apontada há cerca de seis anos e que agora está em processo de licitação. Outro exemplo foi o concurso público, realizado ano passado. Para 2018, podemos esperar grandes investimentos que beneficiarão os rondonenses, finaliza Giacobbo.