Ribeirão Preto está há 70 dias sem chuva com precipitação próxima de 10 milímetros e a situação leva à necessidade de economia no consumo de água. Os três meses com maior demanda de água são agosto, setembro e outubro. No ano passado, o maior consumo aconteceu em setembro, com 4.977.166 metros cúbicos. Nos anos anteriores – 2015 e 2016 – o maior consumo ocorreu em outubro, com 4.702.306 metros cúbicos e 4.734.775 metros cúbicos, respectivamente.
De acordo com Lineu Andrade de Almeida, diretor técnico do Daerp, o aumento do consumo ocorre porque trata-se de um período quente e seco, quando as pessoas tendem a utilizar mais água que nos demais meses do ano. “Eu posso associar estas altas de consumo, com base em estatísticas dos últimos três anos, ao tempo quente e seco. Para que a gente mantenha esse consumo dentro da estabilidade, dentro da média, é necessária a colaboração dos consumidores, com uso racional da água”, afirma Lineu.
O diretor técnico defende medidas que podem levar à redução do consumo, com economia para o consumidor e segurança para o sistema de abastecimento, com a demanda pouco maior (mas não exagerada) que os demais meses. “Neste período é ideal que os banhos sejam mais rápidos, que o chuveiro seja desligado enquanto a pessoa se ensaboa, que a torneira seja fechada enquanto se escova os dentes ou ao se barbeia”, comenta.
Ele também recomenda que se utilize a máquina de lavar roupa ou louças com seu limite máximo, com o objetivo de bem aproveitar a água utilizada. E após a utilização da água na máquina de lavar roupa, ela deve ser utilizada para se lavar pisos, principalmente em áreas externas.
Como há o período seco, as plantas precisam de água, mas é necessário que elas sejam molhadas com regadores, nunca com a mangueira. “É bom regar com parcimônia as áreas verdes. E a mangueira nunca deve ser utilizada como vassoura hidráulica. Se reduzirmos o consumo, teremos a oferta e a procura um pouco mais equilibrada nesse período seco”, alerta Lineu.
Fonte: Daerp