Apesar da onda histórica de calor que atingiu o Rio Grande do Sul durante este verão, causando estiagem em muitos municípios gaúchos, o abastecimento de água em São Leopoldo segue normalizado. Com uma situação bastante diferente de anos anteriores, o Semae não precisou executar planos de racionamento no período.
Segundo o diretor-geral do Semae, Nestor Schwertner, o Programa de Eficiência Hidroenergética Semae Sustentável e a recuperação econômico-financeira do serviço, que tem garantido permanentes investimentos em equipamentos e tecnologias, são os responsáveis pelos resultados alcançados.
"No comparativo entre os anos de 2019 e 2017, o Semae reduziu as perdas físicas de água em 37%. No ano passado, inclusive, foram captados quatro milhões de metros cúbicos de água a menos do Rio dos Sinos em relação a 2017. É como se tivéssemos deixado de retirar água do Rio por dois meses", destacou o diretor que, na manhã de quinta-feira (27), acompanhou o prefeito Ary Vanazzi em visita técnica à Elevatória de Água Bruta (EAB).
Na ocasião, o assessor técnico de Engenharia da autarquia, Everson Gardel, comentou que a implantação de duas novas motobombas anfíbias reforçou o sistema de captação. "Com o modelo atual, conseguimos captar água mesmo com o baixo nível do Rio. O projeto considera a expansão da cidade pelos próximos trinta anos", explicou.
Ao descartar a possibilidade de uma crise hídrica no município, o prefeito Ary Vanazzi pontuou as melhorias na distribuição de água. "Estamos substituindo as redes mais antigas, diminuindo as perdas, preservando o Rio e atendendo os usuários com mais qualidade. Não se trata, portanto, de uma ação isolada ou de um milagre. São Leopoldo não teve racionamento porque houve planejamento e investimento", afirmou.
Fonte: Semae São Leopoldo