Na quinta-feira, 30 de julho, o município paranaense de Marechal Cândido Rondon recebeu a visita do vice-ministro de Águas e Meio Ambiente da Bolívia, Carlos Rene Yañez. Na ocasião, o dirigente conheceu a Microcentral Termelétrica Ajuricaba e também o projeto de construção de cisternas coletoras de água da chuva.
O diretor executivo do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Marechal Rondon, Luiz Carlos Grillo Lírio, acompanhou a visita, explicando o funcionamento do sistema de abastecimento de água no município, além dos benefícios para o produtor do campo com a implantação do projeto de cisternas rurais.
As vantagens referentes à implantação de cisternas são inúmeras. “Esse projeto vem de encontro às aspirações do SAAE, por se tratar de uma ótima alternativa para colaborar na conservação da água e uma nova opção de segurança hídrica às propriedades rurais”, comentou Luiz Lírio.
A visita faz parte da iniciativa da Agência Brasileira de Cooperação e Agência Nacional de Águas (ANA), que convidaram o vice-ministro para conhecer os resultados do programa “Cultivando Água Boa”, da Itaipu Binacional, nos municípios do oeste paranaense. A intenção é realizar um pacto de cooperação e implementar o programa na Bolívia.
“Em dois dias de atividades, o vice-ministro conheceu o Corredor de Biodiversidade em Foz do Iguaçu e vários projetos desenvolvidos nos municípios de Ouro Verde do Oeste, São José das Palmeiras e Santa Helena”, destacou o assistente da Superintendência de Meio Ambiente da Itaipu, Kleber Vanolli.
Ao final da agenda, Carlos Rene Yañez parabenizou a Itaipu e a todos os envolvidos e destacou, “O Cultivando Água Boa é um programa que tem grande amplitude e acaba formando uma rede sustentável, um modelo que certamente pode ser adequado à realidade do nosso país”.
Sobre o projeto de cisternas
Elaborado pelo SAAE de Marechal Rondon, o projeto de cisternas rurais conta com o apoio da Itaipu Binacional e Copagril. A ação visa realizar uma avaliação técnica e financeira de um sistema de cisternas para a utilização de água não potável na produção agrícola. Com isso, pretende-se a redução do consumo de água da rede pública, bem como evitar a utilização de água potável onde seja possível o reúso ou a utilização de água da chuva, favorecendo os meios alternativos de abastecimento de água na produção rural.
Com informações do SAAE Marcehal Rondon