O saneamento no Brasil é desafiador. De acordo com o Instituto Trata Brasil, o avanço em direção à universalização dos serviços de saneamento é lento, haja vista que milhões de brasileiros ainda não têm acesso à água potável e à coleta de esgoto. Os números do Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento (SNIS) indicam que apenas 55,8% dos esgotos do país são coletados e desta parcela metade é tratada^[1], o que implica diretamente na saúde pública, com cerca de 130 mil hospitalizações anuais relacionadas a doenças de veiculação hídrica^[2].

Este cenário destaca a importância de iniciativas locais, como as implementadas no Município de Jaguariúna, localizado no interior do estado de São Paulo, na Região Metropolitana de Campinas, que busca garantir o acesso aos serviços de saneamento para toda a população até 2026, conforme as metas do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB), mesmo com a grande demanda de expansão de crescimento urbano devido a acentuado crescimento populacional. As metas do PMSB atendem às Políticas Nacional e Estadual de Saneamento Básico; ao PLANSAB, ao Plano de Bacias PCJ e à Agenda 2030 da ONU.

Jaguariúna, um município com os serviços de saneamento geridos pela administração pública direta, conseguiu, desde 2010, universalizar o acesso aos serviços de abastecimento de água e a partir de 2019 alcançou 98% de coleta de esgoto, porem com o desafio de aumentar o índice de tratamento de esgoto. Para alcançar essas ambiciosas metas, Jaguariúna tem investido desde 2009 em seu sistema de esgotamento sanitário tanto com recursos da administração direta quanto do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FEHIDRO).

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