01 de Junho, 2015

Contaminantes são debatidos na Assembleia

O tema foi discutido sob a coordenação do Saae de Oliveira (MG), Odahir Pascoal

 


A avaliação do impacto causado pela contaminação dos recursos hídricos foi discutida nesta quinta-feira, 28 de maio, na sala 06 do Palace Casino, seguindo a programação da 45ª Assembleia da Assemae.

A palestra “Contaminantes emergentes nos recursos hídricos” foi coordenada pelo diretor do Saae de Oliveira (MG) e conselheiro fiscal da Assemae , Odahir Pascoal Contaiffer, com a apresentação de Meyre Rosa Rodrigues Marchi, representando o Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – UNESP; Cassiana Carolina Montagner, professora do Departamento de Química Analítica (DQA); Salatiel Wohlmuth, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; e Robson José de Cássia Franco, professor associado da Universidade de Ouro Preto (MG).

As apresentações ressaltaram os perigos à saúde, tanto humana quanto animal, decorrentes da contaminação dos mananciais com o lançamento principalmente de esgoto e resíduos químicos na natureza.

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Muitos mananciais são contaminados por resíduos provenientes de remédios, agrotóxicos, plásticos e até protetores solares. Existem milhares de substâncias enquadradas como contaminantes emergentes que não são legisladas, apresentando riscos de exposição para seres humanos e animais. Elas são detectadas por meio da cafeína: quanto mais essa substância estiver presente na água, maior será a quantidade dos contaminantes.

Embora não sejam comprovadas as consequências diretas para os seres humanos, muitos cientistas apontam a ligação dos contaminantes emergentes ao crescimento nos casos de câncer de útero e mama, alterações no funcionamento da tireoide, má-formação genital, câncer de testículos, obesidade, diabetes, entre outros problemas de saúde.

A remoção desses compostos da água exige processos complexos e específicos, com a utilização de toda a tecnologia disponível para o fornecimento de água da melhor qualidade possível. No âmbito das políticas públicas destinadas ao saneamento básico, considera-se fundamental o investimento em estudos de monitoramento, além do estabelecimento de níveis seguros de concentração de algumas substâncias perigosas.

Última modificação em Terça, 10 Novembro 2015 17:06
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