Entidades signatárias do Pacto “Compromisso por Brasília”, entre elas a Assemae, divulgaram nesta semana o relatório de acompanhamento sobre as diretrizes técnicas de operação do aterro sanitário da capital federal. Trata-se de uma parceria celebrada em janeiro de 2017, com a participação de instituições nacionais e internacionais ligadas ao setor de resíduos sólidos.
Com a inauguração do primeiro aterro sanitário de Brasília, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) do Distrito Federal (DF) se comprometeu em encerrar as atividades do aterro controlado do Jóquei, situado na cidade Estrutural, bem como realizar a inclusão produtiva dos catadores de materiais recicláveis oriundos das atividades de catação naquela localidade.
Na ocasião, entidades nacionais e internacionais assumiram o compromisso de acompanhar, pelo período de 10 anos, a transição do processo de lixão para o aterro controlado do Jóquei e deste para o aterro sanitário de Brasília, localizado em Samambaia. Além disso, se comprometeram em verificar a inclusão dos catadores e a recuperação da área degradada.
Anualmente as entidades signatárias do Pacto “Compromisso por Brasília” buscam informações junto ao próprio SLU e a outros atores sociais, como também realizam visitas técnicas sobre o processo de fechamento do lixão da Estrutural.
Em 2020, devido à pandemia provocada pela COVID-19, a equipe de técnicos e especialistas das instituições optou por não realizar a visita técnica, mas fazer o acompanhamento a partir de dados solicitados diretamente ao SLU.
No grupo, a Assemae é representada pelo ex-presidente da entidade, Silvano Silvério da Costa. Também participam do comitê representantes da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), da Asociación Interamericana de Ingeniería Sanitaria y Ambiental (AIDIS), da International Solid Waste Association (ISWA), e da Women in Informal Employment Globalizing and Organizing (WIEGO).
O relatório está disponível abaixo no menu anexos.