As sete bacias de Jundiaí (SP) são alvo de um estudo que começa a ser realizado pela Diretoria de Mananciais da DAE. O levantamento de disponibilidade hídrica vai mapear mananciais que possam reforçar a operação de abastecimento na cidade.
Hoje, o rio Jundiaí Mirim é responsável por fornecer 95% da água que chega à represa. Além dele, em períodos de estiagem, a DAE faz a reversão do rio Atibaia, cuja utilização é garantida por meio de outorga renovada, em 2017, junto ao DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica).
“A DAE está dando um passo à frente pensando na garantia e sustentabilidade hídrica do município”, explica o diretor de Mananciais, Martim Ribeiro. Jundiaí possui sete bacias: Jundiaí Mirim, Córrego do Estiva (na Malota, que alimenta a represa do Moisés), Ribeirão Caxambu, Jundiaí, Guapeva, Capivari e Jundiuvira.
Entre estas, além do Jundiaí Mirim e do Estiva, já utilizadas, a DAE se prepara para agregar o Ribeirão Caxambu, onde será implantado o sistema de abastecimento do Vetor Oeste, que inclui a construção de três novas represas (Rio das Pedras, Ribeirão Ermida e Ribeirão Cachoeira), além de uma Estação de Tratamento de Água, com capacidade prevista de produção de 370 litros por segundo.
“Vamos investigar a situação dos rios Jundiaí, Guapeva, Capivari e Jundiuvira, avaliando a vazão, onde poderíamos captar água e de que forma”, detalha. Um primeiro relatório já foi entregue e agora a empresa contratada – Giansante Serviços de Engenharia – vai preparar o diagnóstico.
Segundo Ribeiro, é necessário analisar se a quantidade produzida poderá contribuir com o abastecimento, além da qualidade destas águas. “É uma ação importante. Estamos em período de estiagem e toda iniciativa que vise mais água é relevante.”
Texto/Foto: DAE Jundiaí