24 de Mai, 2024

Resiliência e adaptação às mudanças climáticas são assuntos debatidos durante o 52º CNSA

O tema foi coordenado pela presidente da regional Pará da Assemae e Superintendente Geral da Agência de Saneamento de Paragominas – SANEPAR, Rosilene Gomes Costa

Diante do cenário catastrófico em questões ambientais no Rio Grande do Sul e em diversos locais do mundo, o 52º Congresso Nacional da Assemae (Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento) trouxe uma discussão sobre a “Resiliência e adaptação às mudanças climáticas no saneamento ambiental”. O tema foi coordenado pela presidente da regional Pará da Assemae e Superintendente Geral da Agência de Saneamento de Paragominas – SANEPAR, Rosilene Gomes Costa, que pediu um minuto de silêncio pelas vítimas do Rio Grade do Sul.

O primeiro a falar foi o diretor superintendente de Gestão da DAE Jundiaí, Evandro Biancarelli, que explicou sobre o manancial de abastecimento da cidade, onde fazem a captação de água pelo rio Jundiaí Mirim, mas cada vez mais tem recorrido ao rio Atibaia para manter a represa em níveis operacionais. Além disso, ele destacou pontos como planejar ações em crise, reduzir perdas e aumentar a oferta de saneamento.

Outro ponto destacado foi o recurso hídrico pelo Vice-presidente da Assemae e presidente da SANASA Campinas, Manuelito Magalhães Junior, que mostrou que o Brasil está entre os cinco países que possuem 43% de toda a água doce do mundo. Ele também citou sobre como é necessário saber distribuir esse recurso e como é preciso lidar com as mudanças climáticas das cidades, como aconteceu com São Paulo, que antes era conhecida como a terra da garoa.

Para o presidente Marcelo da Cunha Borges, da regional Assemae São Paulo e superintendente do SAAEB de Barretos, existe uma necessidade de aprimorar os sistemas para aproveitar os recursos e minimizar os transtornos causados pelo aquecimento global. “Vidas são perdidas por falta de prevenção e planos de emergências climáticas. Nós somos acostumados a receber refugiados de guerras e agora receberemos refugiados climáticos. Será que estamos prontos para ajudar essas pessoas?”, questionou.

Borges ainda complementou que é preciso acabar com o negacionismo em relação ao cenário nacional e destacou como discutir políticas públicas que propague a informação como palestras em escolas, divulgação na mídia, entre outras formas de conscientização.

 

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