A Conferência das Nações Unidas sobre Habitação e Desenvolvimento Urbano Sustentável (Habitat III) aprovou, em outubro passado na cidade de Quito (Equador), uma série de orientações para a nova agenda urbana mundial, com o objetivo de subsidiar a urbanização sustentável pelos próximos 20 anos. O documento intitulado de “Declaração de Quito sobre Cidades e Assentamentos Humanos Sustentáveis para Todos” acaba de ser divulgado em português pelo Conselho das Cidades no Brasil e pode ser acessado na área de anexos do site da Assemae.
O documento destaca a necessidade de buscar a igualdade de oportunidades, o fim da discriminação, a importância de cidades mais limpas, a redução das emissões de carbono, o respeito pleno aos direitos dos refugiados e migrantes, além da implementação de melhores iniciativas verdes e de conectividade.
Com o novo acordo, os líderes mundiais se comprometeram a aumentar o uso de energia renovável, proporcionar um sistema de transporte mais ecológico e gerir de forma sustentável os recursos naturais.
A agenda não vincula os Estados-membros ou prefeituras a metas ou objetivos específicos, mas orienta a “visão compartilhada” que estabelece normas para a transformação de áreas urbanas em regiões mais seguras, resistentes e sustentáveis, com base no melhor planejamento e desenvolvimento.
Ao assinar a declaração, os Estados-membros da ONU se comprometeram a agir conscientemente ao longo dos próximos 20 anos, a fim de melhorar todas as áreas da vida urbana por meio do Plano de Implementação de Quito, com o apoio dos resultados da Habitat III e da Nova Agenda Urbana.
A Habitat III reuniu participantes de governos e da sociedade civil, bem como jovens e acadêmicos para refletir sobre o futuro de grandes centros urbanos e a qualidade de vida nas cidades. O evento contou com cerca de 36 mil pessoas de 167 países na capital equatoriana, de 17 a 20 de outubro do ano passado.
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